ndice de confiana dos varejistas - em fevereiro - caiu 2,1% na comparao com janeiro 2k104f
Quarta 26/02/25 - 19h302x14e

Varejistas esto cautelosos e menos otimistas com a economia
ndice de confiana em fevereiro caiu 2,1% na comparao com janeiro
Pelo segundo ms consecutivo, o ndice de Confiana do Empresrio do Comrcio (Icec) registrou em fevereiro queda de 2,1% na comparao com janeiro e de 5,4% em relao a fevereiro do ano anterior, atingindo 103,7 pontos. Ainda assim, o indicador segue acima do nvel de satisfao (acima de 100 pontos).
Para a Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo (CNC), a pesquisa evidencia o clima menos otimista no varejo diante de um cenrio econmico mais desafiador.
Segundo a entidade, o resultado reflexo da queda de quase todos os componentes analisados, com peso maior para condies atuais da economia, que caiu 6,5% na variao mensal e 18,7% no comparativo com o mesmo ms do ano ado. O nico subndice em crescimento foi o de intenes de investimento em estoque, que subiu 0,1% nos dois cenrios em retrospecto.
A reduo da confiana coerente com o ambiente de juros elevados e de trajetria mais complexa do que no incio de 2024. Esses fatores seguem impactando as decises do empresariado e exigindo cautela na conduo dos negcios nos prximos meses. algo a ser acompanhado de perto, j que o otimismo do setor essencial para impulsionar os investimentos e gerar crescimento para o pas, afirmou o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, Jos Roberto Tadros.
Contribuiu para o saldo negativo do Icec a retrao de todos os segmentos observados, principalmente pelas lojas do varejo de supermercados, farmcias e lojas de cosmticos, com variao negativa mensal de 3,3%. Roupas, calados, tecidos e rios recuaram 1,7%, enquanto o segmento de eletroeletrnicos, eletrodomsticos, mveis e decoraes, cine/foto/som, materiais de construo e veculos tiveram uma queda de 2,7%.
Os comerciantes tm sentido muito o impacto da Selic alta, com a tendncia de novos aumentos. A prova disso que na percepo atual do comrcio, as atividades que englobam os bens de maior valor agregado (eletroeletrnicos, mveis e decoraes, cine/foto/som, materiais de construo e veculos) caram 5,3% em relao a janeiro porque so eles os mais afetados pela evoluo dos juros, disse o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.