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Manoel Hygino
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Por Manoel Hygino - 10/2/2018 10:50:24 |
Venezuela: o perigo perto Manoel Hygino O ininterrupto noticirio dos meios de comunicao em todo o mundo leva a uma indesvivel pergunta: a Venezuela est em p de guerra? As sucessivas manifestaes, de que informa em cores e at ao vivo a televiso, oferecem um panorama do drama que se vive mais ao Norte. Detentor da quinta maior reserva petrolfera do planeta, nos ltimos tempos a Venezuela vive sob ameaa de ruptura institucional, embora se possa afirmar que j neste clima que se aram os anos mais recentes. Desde 2017, militares e grupos paramilitares tentam conter protestos. Apesar de tudo, a oposio se dividiu e o governo de Nicols Maduro, que sucedeu a Hugo Chvez, depois de sua morte por cncer, em Cuba, persiste. Com as garantias constitucionais interrompidas, com multides nas ruas em protesto pelo que lhe foi subtrado, desde a liberdade de imprensa ao papel higinico, o presidente procura sada: agora quer a reeleio, aos 55 anos. Pretende uma nova Carta Magna, mas o cidado pretende algo mais prtico, vivel e urgente, a comear pela alimentao que escasseia. Pesquisas demonstram que cada homem e mulher do pas perdeu oito quilos de peso pelas dificuldades experimentadas. Sem respaldo da maioria dos pases democrticos, com imensas dvidas acumuladas, sem apoio do Mercosul, Caracas verdadeiramente est em um beco sem sada. O chanceler uruguaio, Rodolfo Novoa, enfatizou que o Mercosul pressiona o governo venezuelano a que mude os rumos, considerados no democrticos. O Palcio de Miraflores no conta mais com apoio continental, apenas a Cuba e Guatemala, a que oferece petrleo em condies especialssimas. Sem apoio Legislativo, contando com um arsenal poderosssimo comprado Rssia, em poca de vacas gordas, e com a disposio governamental de contrapor-se s oposies e aos reclamos ao povo, Caracas reconhece que milhares de cidados escapam pelas fronteiras para sobreviver. As perspectivas so sombrias. Ns estamos na proximidade do fogo. O brasileiro Oliver Stuenkel, professor da Fundao Getlio Vargas, d um conselho: O Brasil precisa se preparar para a chegada de um nmero cada vez maior de refugiados, embora tambm tenhamos nossos problemas. Maduro, contudo, no se entregou. Convocou eleies presidenciais para 30 de abril. E pode ganhar, porque no h, antes e acima de tudo, livre campanha. Saiu frente, o que j um grande trunfo, no meio de uma sociedade sacrificada e temerosa. No vou falhar com vocs. Assumo a candidatura presidencial para o perodo 2019-2025 (...) Serei o candidato de toda a classe operria venezuelana e continuarei sendo o presidente dos humildes, afirmou aos trabalhadores. Algum acredita? Por via de dvida, Maduro anuncia aumento de 40% do salrio mnimo, das penses e do salrio do funcionalismo. o stimo reajuste, em um ano. Trata-se de uma tentativa para neutralizar a exploso de preos em uma economia com hiperinflao. Tambm tiveram elevao quase ao dobro os bnus de alimentao concedidos como cestaticket. Somando tudo, o venezuelano vai receber pelo menos 797.550 bolvares. No cmbio oficial, isto em torno de R$787, 00. D para uma famlia viver bem? |
Por Manoel Hygino - 8/2/2018 11:59:26 |
O bito de Fidelito Manoel Hygino Comentei, a ttulo de curiosidade, como a Revoluo russa de 1917, que conduziu os soviticos ao poder, foi pouco explorada entre seus simpatizantes em todo o mundo, no Brasil inclusive, no ano findo. No entanto, acontece o mesmo agora com Cuba de Fidel, quando mal se completaram quinze meses da morte do comandante, aos 90 anos, registrada em 25 de novembro de 2016. D para sentir o distanciamento das geraes atuais, a partir do desaparecimento, na quinta-feira, ltimo dia 2, de Fidel Castro Diaz- Balart, em Havana, aos 68 anos. Primognito do celebrado lder da Ilha, desde antes do presidente Batista, fez-me cansar os olhos a busca de maiores informaes por jornais e televises. Poder-se-ia comentar com a frase latina: Sic transit gloria mundi. Nascido em 1 de setembro de 1949 e formado em Fsica na ex-Unio Sovitica, Fidelito foi secretrio executivo da Comisso de Assuntos Nucleares de Cuba, de 1983 a 1992, assessor cientfico do Conselho de Estado e vice-presidente da Academia de Cincias de Cuba, ao falecer. Muito pouco o que se soube, ou se divulgou. Parecido com o pai, inclusive na altura e pelo uso de barba, menino entrou, em Havana, ao lado de Fidel, em 8 de janeiro de 1959, com uniforme verde oliva, integrando a Caravana da Vitria, que percorreu o pas. Do ponto de vista poltico, sempre foi fiel adepto da revoluo, no havendo informaes sobre qualquer eventual discrepncia com o que houve na Ilha, desde ento. Casado com Olga Smirnov, em primeiras npcias, teve dois filhos: Fidel Antnio, de 37 anos, doutor em Cincia e Tecnologia Nuclear, e Mirta Maria, de 34, doutora em Matemtica. Alis, no enterro do lder maior, estava ao lado dos meio-irmos- Antonio, Angel, Alexis e Alejandro, resultado de seu casamento com Dalia Soto del Valle, considerada a viva oficial, o que evidencia que h as no oficiais. assunto que no se deve, nem precisa, aqui ser tratado, considerando os pormenores das relaes familiares, descritos ou referidos por Alina Fernandez, em suas Memrias. A prpria Alina resulta de uma relao extraconjugal de Fidel com Natalia Revuelta e tida como a filha rebelde, autora de um livro muito interessante para entender a ascenso de Fidel Castro s posies que assumiu na histria cubana. Presentemente, Alina mora os Estados Unidos, de onde escreveu seu trabalho, altamente revelador. O comportamento da famlia, comentado no boca-a-boca das ruas de Havana, uma rede de segredos, que no deve ser divulgada sob risco. Assim como Alina Fernandez, que amando Havana, prefere assistir de longe os fatos, Mirta Diaz-Balart, a me de Fidelito, optou por radicar-se na Espanha. Quanto ao meio utilizado para praticar o suicdio, nada encontrei nas primeiras notcias. Alina Fernandez, a irm-bigrafa, no focaliza muito Fidelito. Apenas que o pai, Fidel, se deslumbrara, na juventude ou fora deslumbrado por Mirta-Balart, famlia ligada s altas rodas polticas da Ilha, tanto que um de seus tios era ministro de Governo. H muito ainda ou desvelar, como diria Drummond. |
Por Manoel Hygino - 26/1/2018 15:11:43 |
Minas e sua histria Manoel Hygino Em circulao mais um nmero da revista Memria Cult, dirigida por Eugnio Ferraz, a quem to belas iniciativas no campo das letras, da arte e da histria se devem. Em todos os altos cargos pelos quais ou, demonstrou ele interesse pela cultura, contribuindo para divulgao do que h de mais precioso entre ns. A nova publicao, em dezembro ltimo, um bom exemplo. Em pas no qual h carncia desse gnero de edies, Memria Cult ajuda a suprir a lacuna, como enfatizou Rogrio Faria Tavares, meu confrade na Academia Mineira de Letras e de Ferraz no IHGMG, que dirige o BDMG Cultural. O nmero 23 da Cult, que saiu quando 2017 dava adeus ao calendrio, mostra fielmente os altos ideais que levaram sua criao e manuteno. Tem grande significao para Minas; para que os mineiros conheam mais e melhor a velha provncia e para que os brasileiros dos demais rinces possam ver, sentir e aprofundar-se no conhecimento de um territrio e de uma gente nica. No nmero em questo, aparecem colaboraes valiosas de Bruno Terra Dias, de Nise Mendes Duarte e de Auro Aparecido Maria de Andrade, sobre cidades, regies e acontecimentos que colocaram Minas Gerais em posio privilegiada em seu respectivo tempo. Alm de outras matrias, h o artigo do magistrado mencionado, ex-presidente da AMAGIS e membro do Instituto Histrico e Geogrfico de Minas Gerais. O meritssimo faz uma verdadeira ode ao nosso homem do campo, que vai deixando seu rinco em busca de vida mais consentnea com o progresso, que deve ser para todos, confiantes ou esperanosos de natural beneficirio das transformaes sociais por todos almejada. Da, as observaes: Das poucas vilas e cidades iniciais ao xodo rural determinado pelas apostas do sculo XX, nunca deixou de ser protagonista, embora quase calado e frequentemente ignorado, aquele que da miscigenao se fez o homem da terra, um nobre sem ttulo. Matuto, para o vulgo como para muitos letrados, aquele no afeito s cidades e seus equipamentos, necessidades e deslumbres, que se intimida diante das aglomeraes, desprovido do que se chama de traquejo social, esprito rude, oposto s sutilezas da e civilizao. Conceito ou preconceito, distino repressiva de seu modo de ser, chamado de roceiro, jeca e outros qualificativos diminutivos de prestgio social, no se importa tanto com isso, desde que esteja em seu ambiente. O ambiente do matuto o serto, o amplo despovoado do serto, quanto mais se distancia do litoral e fica imerso em terras que o desafiam e realizam. Matuto o sertanejo, o catrumano, o homem que vive do que produz a partir do solo, onde estiver.. Na pauta, um extenso texto sobre Espinosa e excelente matria de Nise Mendes Duarte, historiadora, integrante do Ministrio Pblico, sobre o Cemitrio dos Escravos de Santa Luzia. Ainda o necessrio noticirio sobre o relanamento de Princpios do Direito Internacional, de autoria de Lafayette Rodrigues Pereira, publicao original de 1902. O registro marcou o centenrio do Conselheiro, renomado jornalista, diplomata e poltico. O secretrio de Estado da Cultura, ngelo Oswaldo, prestigiou a iniciativa do deputado Lafaiete Andrada, apoiada pelo presidente Adalclever Lopes. |
Por Manoel Hygino - 25/1/2018 07:14:59 |
O princpio de ano Manoel Hygino Repetiu-se a tragdia de Galdino, morto na capital nacional, h alguns anos, perto de uma parada de coletivos. Rapazes de famlias beneficiadas por posio social atacaram o ndio sem qualquer motivo, agrediram-no at perder a vida e atearam fogo ao corpo. No dia inaugural do ano 2018, no litoral de Santa Catarina, que j teve na presidncia, um mineiro de Montes Claros, o ndio Marcondes Nambl foi agredido a pauladas at a morte, no balnerio de Penha. A vtima tinha 38 anos, era da etnia Laklno e seguira o itinerrio que os brancos civilizados indicam para tornar-se um cidado brasileiro, digno, til ptria. Professor formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, chegou a ser transportado a um hospital, mas no resistiu, com dizem os reprteres de televiso e rdio. Uma cmera de monitoramento, que documenta fatos mas no os evita, filmou o episdio. A agresso foi praticada por um homem, acompanhado de um cachorro. A Polcia Civil investiga a hiptese de crime motivado por dio racial. Logo o Brasil, abenoado por Deus! A FUNAI e o Conselho Indigenista Missionrio, CIMI, item que o homicdio tem a ver com intolerncia. Nambl fazia parte de um grupo de 12 ndios de aldeia na terra Laklano, no municpio de Jos Boiteaux. Algumas linhas de um raro jornal que publicou a notcia esclarecem: aproxima-se um homem, portando um pedao de madeira. Eles conversam rapidamente, quando o civilizado d-lhe um golpe na cabea. No h reao. A vtima recua e volta a ser atingida, cai no cho e os ataques seguem. Ao perceber que Marcondes tenta levantar-se, ataca-o novamente. a crnica de um homicdio de comeo de ano. Pedestres encontram o ndio por volta das 5h. Tinha um sangramento na cabea e foi atendido pelo servio de resgate do Corpo de Bombeiros. Levado a uma unidade de pronto-atendimento, em razo do estado grave, foi encaminhado ao Hospital Marieta Kondor Bornhausen, em Itaja. Morreu s 20h de tera-feira. O delegado Douglas Teixeira Barroco, da Polcia Civil de Piarras, se disse chocado ao ver as imagens. Ele foi massacrado sem piedade. J temos a identidade do possvel agressor e esperamos encerrar a investigao a qualquer momento, inclusive para saber o motivo de um crime to brutal, disse. Casado e pai de cinco filhos, Marcondes ensinava a lngua em sua aldeia, uma das oito da terra. Formado em licenciatura intercultural indgena da mata atlntica, estava inscrito para doutorado. De acordo com uma parceira de trabalho, Janana Hubner, o colega era religioso e no bebia. Saiu sozinho para ver a queima de fogos pela agem de ano na orla, mas no retornou. Apenas mais um ndio morto. Mais um registro, no fantstico, de violncia e dor. A famlia sentir, porque os ndios aprenderam a palavra saudade. Mas tambm revolta. |
Por Manoel Hygino - 22/1/2018 17:17:35 |
Pelos caminhos de Santiago Manoel Hygino Menos de um ms aps o lanamento em Montes Claros, cidade natal, o jornalista Alberto Sena lanou em Belo Horizonte o seu livro de estreia, Nos Pirineus da Alma. Trata-se da narrativa de sua experincia ao fazer o milenar Caminho de Santiago, por duas vezes, a p, acompanhado pela esposa Slvia. Brincando, brincando, so 1.300 quilmetros com mochila nas costas e apoiados em cajados. Afiano: um volume precioso, sob vrios aspectos e que pode incentivar novos peregrinos histrica e esplndida viagem pela pennsula ibrica. Quem no se animar viagem, dever recorrer a esta obra, cujo lanamento foi na Livraria Ouvidor, na rua Fernandes Tourinho, 253, aproveitando a manh sabatina. Ivana Rabello, doutora em Literatura, professora e escritora, declarou: Confesso que, ao cabo da leitura deste livro, escrito por Alberto Sena Batista, precisei fechar o olhos e iniciar eu prpria uma caminhada interior. O que se l um misto de relato de viagem, um dirio de peregrinao, uma narrativa de aventura o resultado da rdua e corajosa caminhada. Escrito em primeira pessoa, pela voz de Bento/Alberto, oferece ao leitor todo o roteiro da peregrinao do casal, confisses, confabulaes, momentos de rara poesia, belas paisagens apresentadas pela letra hbil do jornalista que Alberto Sena Batista e instantes de prosa filosfica, nos quais um homem, desprendendo-se da pesada bagagem do materialismo parte decididamente rumo a outras conquistas. Itamaury Teles de Oliveira, tambm jornalista e escritor, da Academia Montes- Clarense de Letras e da Manica de Letras, afirmou: Ao ler este relato extremamente rico em detalhes, repleto de reflexes que s o corpo extenuado pela dura jornada mstica pode produzir, cheguei concluso de que ser infrutfera a busca por explicaes tangveis no campo da racionalidade humana. No h, evidentemente, qualquer relao de causa/efeito a justificar algo que transcende a nossa capacidade de entendimento. A resposta est muito alm do alm.... H pessoas que fazem de conta que cumprem o itinerrio, como Paulo Coelho, mas pegam nibus, txi, van etc. Para Alberto Sena, Prmio Esso de Reportagem, deve-se levar apenas o essencial; roupa do corpo, uma muda, trs camisas, cuecas, dois pares de meia, um ponche com artigos de higiene, alm de queijo e outras coisinhas. A gente aprende que no precisa de tanta coisa para viver bem. O escritor pondera: Olha, para dizer a verdade, eu fui como uma espcie de cano de PVC vazio. A torrente de gua dentro dele veio do alto. Numa poca de convulso social como a que vivemos, quando o dio, o rancor, a mgoa, a inveja e os demais sentimentos negativos imperam, Nos Pirineus Da Alma irradia o Amor, as boas relaes humanas, a energia positiva do Caminho, a magia, o magnetismo e o misticismo tambm. Afinal, convivemos com gente de vrias partes do mundo e nos demos muito bem. A Humanidade e o Brasil principalmente, esto precisando, urgentemente, de resgatar os valores verdadeiros, que pem em p, dignamente, os homens e as mulheres. Caso contrrio, o Brasil e a Humanidade como um todo caminharo clere rumo ao fim. |
Por Manoel Hygino - 15/1/2018 14:46:20 |
A tragdia da BR-251 Manoel Hygino O grave- gravssimo- acidente na manh do ltimo sbado, dia 13 por sinal, foi mais- muito mais- do que mero desastre rodovirio. O nmero de mortos e feridos equivaleria ao de vtimas dos atentados perpetrados no Oriente Mdio pelos fanticos religiosos e polticos que anualmente deixam saldos de dolorosas memrias. O tpico inicial da imprensa escrita, o lead, d a sntese da tragdia: caminho desgovernado invade a contramo, provoca choques entre cinco veculos e causa pelo menos 13 mortos e 29 feridos. Local: BR 251, Norte de Minas, prximo histrica Gro Mogol, rodovia das mais intensas em trfego de carga pesada, segundo o jornalista Luiz Ribeiro. A Delegacia Regional da Polcia Rodoviria Federal expediu nota confirmando os dados e a dinmica do acidente, que comeou quando carreta, com um carro na carroceria, viajando de Salinas/Montes Claros, perto do Km 413, invadiu a faixa contrria, em uma reta, e desencadeou a sucesso fatal. De quem a culpa? A pergunta surge naturalmente, mas a resposta exige cuidados especiais. No trecho extenso de estrada que liga a rede rodoviria nacional, a muitas vezes fatdica Rio-Bahia, a BR-116, dezenas e dezenas de pessoas ficaram mutiladas para sempre. Ou simplesmente perderam a vida. Poderia a tragdia ser evitada? Evidentemente, sim. J havia sinalizao, e o perigo era ali mesmo, no morava ao lado. uma longa regio, percorrida por cargas transportadas para o Nordeste ou ageiros que descem o mapa para o Sul e Sudeste, ou por nordestinos que vo matar saudades, na terra natal. Quem acompanha os fatos, atravs de qualquer meio de comunicao, sabe perfeitamente que no o primeiro, nem ser o ltimo acidente com muitas vtimas naqueles rinces. A mquina de faz-las funciona sistematicamente e frequente a falta de conscincia dos que dirigem por aqueles pedaos do Brasil, uma das causas maiores, seno a maior. O Estado, como poder pblico, aparentemente fizera o que devia, ao que se depreende da descrio. O atendimento s vtimas demorado, sobretudo pelas longas distncias. A rede hospitalar no est preparada suficincia para tragdias dessa grandeza, e consequncias. A sucesso de choques, o capotamento, o tombamento e o incndio dos veculos, de mais de um estado, demonstraram que toda precauo pequena em tais lugares e circunstncias. Os hospitais locais, com nfase a Santa Casa de Montes Claros, a cidade de maior importncia do Norte, fizeram o possvel, com os meios disponveis, no sbado quente j pela manh. O SAMU foi chamado emergncia e helicptero da Polcia Militar participou do salvamento neste tipo de trabalho, em local remoto, esforando-se ao mximo em benefcio do prximo. No entanto, o resgate da vida no est disponvel muito perto. Tudo se transforma, enfim, num doloroso e imprevisvel episdio. Mais mortos ali do que no j histrico rompimento da barragem do Fundo, a partir do distrito de Bento Rodrigues, em mariana, h mais de dois anos. As estatsticas de acidentes so insaciveis. E o Brasil ostenta o nono lugar no conjunto mundial de acidentes no gnero. |